A tristeza e a depressão podem ser vistas como pólos de um mesmo processo.
A primeira considerada “fisiológica”, uma resposta normal do nosso organismo quando vivemos uma situação que possa produzir esse sentimento, mas logo a homeostase emocional se restabelece através de reações bioquímicas que acontecem em resposta ao nosso comportamento.
No entanto quando existe uma situação “gatilho”, combinada à predisposição genética e déficits de substratos necessários para a manutenção de mecanismos neurofisiológicos,
como síntese dos principais neurotransmissores envolvidos (dopamina e serotonina) que, por sua vez, dependem de seus precursores os Aminoácidos Triptofano, Tirosina, Fenilalanina junto a cofatores como Vitaminas do Complexo B, que DEPENDEM DIRETAMENTE da integridade do nosso sistema digestivo para absorver e metabolizar esses substratos,e o desequilíbrio gerado PODE RESULTAR em transtorno de humor, o que observo com frequência no cuidado desses pacientes.
Podemos dizer, então, que nosso intestino tem conexão e influência direta no nosso cérebro.